"Minhas primeiras memórias envolvem ter pessoas me contando mitos gregos de um livro infantil e uma dor, somente uma dor para eu achar a magia por mim própria. Eu procurava por ela em todo lugar e era esmagada toda a vez que não a encontrava. Eu estava certo de que a acharia durante meu sétimo ano porque sete é um número muito mágico. Quando isso passou e eu não a havia achado, eu decidi que nove era três vezes três e tão mágico quanto sete. Sem sorte. Eu fixei minhas últimas esperanças aos doze ou treze, ambos muito mágicos. Quando eles se foram sem eu achar nenhum guarda-roupa que me levaria para Nárnia, ou um buraco pelo qual eu chegaria no País das Maravilhas ou feitiço que me transferiria para o centro da Terra, eu percebi com toda a certeza que eu iria continuar o que eu estive fazendo o tempo todo: fazendo mágica para mim mesma. Então, sim, eu gosto de escrever sobre o sobrenatural ainda que eu adoraria achar um pouco de mágica de verdade para mim." – L. J. Smith

sábado, 7 de abril de 2012

LM - Prólogo

Prólogo
Bella POV
Como pude me enganar por todo esse tempo. Ele estava certo, sempre esteve.
Olhando aqueles olhos azuis, aqueles olhos frios e congelantes como uma meia noite misteriosa, eu me senti completa... Olhando aqueles mesmos olhos congelantes, que causavam medo a todos, mas que eram capazes de me aquecer a qualquer momento, e quando ficavam furiosos pareciam que soltavam fogo, como aqueles dragões furiosos, de historias fictícias. Aqueles olhos que eram capazes de me fazer esquecer a dor, de mim, de Edward, de tudo.
Olhando aqueles olhos eu me perguntava: Eu seria realmente capaz de amá-lo?De dar a ele tudo o que ele merecia?
Seria possível?Eu estava machucada ainda... E ele também.
Eu duvidava. Mas então por que olhando para aqueles olhos frios e cruéis eu me sentia fria e quente ao mesmo tempo?Por que quando olhava para dentro daqueles olhos ou quando estava em seus braços eu me sentia como se não quisesse nunca deixá-lo?
Damon POV
Eu a amava. Nunca tive tanta certeza disso.
Eu Damon Salvatore havia me apaixonado pelo que devia ser minha comida.
Agora a olhando dormir, eu não consigo entender o que fez eu me apaixonar por ela, não sei se foi seu jeito desastrado de ser e sua tendência a idiotice letal, sua fragilidade que sempre me fazia protegê-la, aqueles lindos olhos que eram como poças de chocolates, principalmente quando me olhavam daquele jeito doce e cheio de compreensão.
Ela era a única em quem eu confiava totalmente.
Ela havia me mostrado algo que eu pensava que tinha perdido a muito tempo. Meu coração.
Fazia-me ter vontade de ser diferente. Ela me fazia sentir vontade de ser diferente.
Mesmo quando sou cruel, ou faço o que é errado ela continua a meu lado.
E isso eu sei que não mereço.
Ela fazia eu me sentir eu mesmo, como a muito tempo eu não me sentia.
Ela fazia eu me sentir humano.

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